impostos no transporte

Impostos na Logística: Conheça os principais

Os impostos na logística seguem o mesmo padrão da carga tributária no Brasil: apresentam-se em grande quantidade e oriundos de diferentes órgãos. Não à toa, a nossa realidade tributária é considerada uma das mais pesadas do mundo.

De fato, se manter em dia com tantas taxas não é uma tarefa fácil. No entanto, em alguns casos, as empresas acabam onerando seus gastos simplesmente porque desconhecem quais tributos são obrigatórios ou por não se prepararem adequadamente no início de cada ano.

Mas, e você, sabe quais são os impostos na logística existentes no país? Para acabar com qualquer dúvida, a seguir, apresentaremos as principais taxas que incidem ao setor, além de dicas para que a sua empresa não passe dificuldades com a questão tributária. Boa leitura!

Quais os principais impostos na logística?

Como dito, quanto mais conhecimento sobre os impostos na logística, mais fácil será o planejamento da sua empresa para se manter em dia com as obrigatoriedades. Além disso, ao se familiarizar com as taxas do setor, você passa a ter maior controle sobre os seus gastos.

Confira, abaixo, os principais impostos na logística nacional, separados nas esferas municipais, estaduais e federais.

Imposto municipal

ISS – Imposto sobre Serviços

Como o próprio nome aponta, o ISS ou ISSQN (Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza) trata-se de uma taxa que todo prestador de serviço precisa pagar no âmbito municipal, seja empresas ou profissional autônomo — incluindo empreendimentos logísticos.

Não há uma definição sobre os custos, com as alíquotas podendo variar para mais ou para menos de acordo com a base de cálculo do município.

Imposto estadual

ICMS

Já na esfera estadual temos o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal (ICMS).

O ICMS não chega a ser um imposto exclusivo da logística ou da área de transporte, incidindo também em serviços de comunicações e em estabelecimentos que comercializam bebidas e produtos alimentícios.

As alíquotas das taxas também variam de acordo com o Estado. À exceção das operações interestaduais, que devem ter seus impostos fixados respeitando definições vigentes no consórcio entre os Estados.

Imposto Federal

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

A esfera Federal é onde se concentra o maior número de impostos na logística e de outros segmentos. O imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um dos mais comuns, atingindo um número grande de empresas — produtoras e não produtoras.

A apuração do IPI acontece de 10 em 10 dias e o pagamento deve ser realizado até o último dia útil do mês seguinte — se a produção for de bebidas ou de cigarros, a empresa deve cumprir com sua obrigatoriedade até o terceiro dia útil.

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

O CSLL é o imposto que diz respeito ao regime de tributação escolhido pela empresa. Geralmente, uma empresa logística se encaixa no Lucro Real ou Lucro Presumido — ainda existe o Simples Nacional como terceira opção.

A data de arrecadação também muda de acordo com o regime escolhido. Já a base de cálculo é feita considerando os ganhos da empresa.

Além desses tributos, o governo federal apresenta outros impostos que contemplam negócios e empreendedores de variados segmentos, por exemplo:

  • PIS/PASEP – Contribuição para os Programas de Integração e Formação do Patrimônio do Servidor Publico;
  • Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
  • INSS – Contribuição para Previdência Social;
  • IRPJ – Imposto de Renda Pessoas Jurídicas.

Como diminuir os custos com os impostos na logística?

Como você pôde notar, não são poucos os impostos na logística. E, embora a sua empresa precise cumprir rigorosamente as obrigações, é possível trabalhar para diminuir o impacto desses custos. Quer saber como? Confira algumas dicas.

Mantenha-se atualizado com a legislação

Além de apresentar um número alto de impostos na logística, o Brasil é um dos países que mais apresentam alterações na legislação em um curto espaço de tempo.

Por essa razão, é essencial se manter atualizado em relação às leis — nem sempre o que está vigente este mês pode valer para o período seguinte, por exemplo. Caso contrário, você corre o risco de continuar pagando impostos que já nem são mais obrigatórios.

Opte pelo regime tributário correto

Muitos impostos têm o seu valor definido de acordo com o regime tributário escolhido pela empresa. Pode até parecer algo simples, mas a escolha errada nesse ponto é uma das principais causas para dificuldades financeiras em muitas instituições.

Faça uma análise com a ajuda de um especialista da área contábil e opte pelo regime mais adequado ao seu negócio. As opções são três:

  • Lucro Presumido;
  • Simples Nacional;
  • Lucro Real.

Conte com uma parceira para os serviços logísticos

Alguns dos tributos — em especial, os federais — se tornam mais onerosos quando a sua empresa é a geradora principal da atividade. Por exemplo, para os serviços de entrega e coleta de mercadorias você precisa contar com um número maior de funcionários e equipamentos.

Ao optar por esse caminho, o seu negócio automaticamente aumenta os gastos com taxas e impostos, como o PIS e o INSS.

Mas esse custo pode ser amenizado ao contratar uma empresa terceirizada — que fica responsável por fornecer colaboradores e veículos de maneira independente. Assim, você mantém um alto padrão nos serviços da sua empresa e, ao mesmo tempo, minimiza os valores com os tributos.

O fato é que não vale a pena arriscar. O setor logístico em si já exige alto investimento por parte qualquer empresa, não se preparar em relação aos impostos na logística pode trazer à tona uma situação bastante complexa para o seu negócio. Então, analise as dicas apresentadas e mantenha-se atualizado com a legislação brasileira.

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